Na nova estrutura, são oferecidos serviços de saúde, com mais conforto e acolhimento
Os indígenas das comunidades Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe da aldeia Katurãma, em São Joaquim de Bicas, Minas Gerais, passam a contar com uma Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI), dentro da própria aldeia. A estrutura contém dois consultórios médicos, salas de triagem, de procedimentos, de observação, copa e banheiros adaptados para pessoas com deficiência.
Inaugurada em 29 de julho, a nova UBSI foi desenvolvida em parceria com a Fleximedical, uma empresa social especializada na criação de unidades móveis de saúde, e consiste em quatro módulos em formato de contêiner. A estrutura contém também sala de espera, área de expurgo e almoxarifado. Além disso, a unidade segue todas as diretrizes estabelecidas pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n.º 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), garantindo um ambiente seguro e adequado para os atendimentos.
“Estamos inaugurando a UBS dentro do nosso território, e isso é resultado da luta de toda comunidade, foi construída por todos da Katurãma”, comemorou a cacica Angohó.
O local foi cuidadosamente projetado e customizado para atender às necessidades de saúde das 30 famílias indígenas Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe que viviam em outro local em São Joaquim de Bicas e foram afetados pelo rompimento da barragem B1, em Brumadinho, em 2019.
No novo espaço, com 60 m², trabalharão, ao todo, dez profissionais, entre médico clínico geral, médico psiquiatra, psicólogo, enfermeiro, técnico de enfermagem, coordenador técnico, motorista, agente indígena de saúde, agente indígena de saneamento e auxiliar de serviços gerais.
“Esses profissionais estão preparados para oferecer serviços abrangentes, como planejamento familiar, atendimento às crianças e adolescentes, pré-natal, prevenção de doenças, acompanhamento de pacientes com doenças crônicas, cuidados em saúde mental, vacinação em colaboração com o município, entrega de medicamentos, consultas médicas, psiquiátricas e de enfermagem, além de pequenos procedimentos”, explica Emanuelly Paulino, consultora de saúde para povos indígenas e comunidades tradicionais da Vale para o projeto.
“Nós, da Fleximedical, estamos imensamente felizes por essa parceria com a Associação Indígena do Povo Katurãma – AIKA. Afinal, essa é a nossa missão e o nosso compromisso, criar soluções móveis e portáteis de saúde de forma ágil, eficiente e de qualidade para atender as pessoas onde quer que elas estejam”, afirma Iseli Reis, CEO e fundadora da Fleximedical.
“A Unidade Básica de Saúde Indígena é um passo significativo na promoção da saúde e bem-estar das comunidades indígenas afetadas, e estamos comprometidos em fornecer serviços de qualidade, respeitando a cultura e as necessidades específicas dessas comunidades”, finaliza Emanuelly Paulino.
Sobre a Fleximedical Soluções em Saúde
A Fleximedical é um negócio social, pioneira em soluções de saúde, como construção de contêineres, carretas, carretas e vans, entre outros tipos de unidades portáveis e fixas, possibilitando que pessoas em situação de vulnerabilidade social tenham acesso ao atendimento de saúde. Tendo estreado em 2005 como empresa de tecnologia na área da saúde, inova criando Unidades Móveis de Saúde, consolidou-se no mercado com o apoio de instituições como a Rede Yunus de Negócios Sociais, CNPQ e CIETEC/USP e certificado pelo Sistema B por seu foco social e ambiental. Em 2020 recebeu o Prêmio Empreendedor Social, do jornal Folha de S. Paulo em parceria com a Schwab Foundation, braço social do Fórum Econômico Mundial. www.fleximedical.com.br
