Você conhece a trajetória empreendedora de Iseli Reis a frente da Fleximedical? “CEO por acaso, ela assumiu após morte trágica do primo e levou negócio familiar ao sucesso” é o título da matéria da Exame escrita pela repórter Maria Clara Dias.
O que faz a Fleximedical
A proposta da Fleximedical era a de levar o hospital até o paciente, com consultas e triagens móveis. A começar pelo papel social, o impacto era a principal objetivo do negócio. “Nossa intenção era ampliar o acesso às populações de regiões desassistidas”, explica Reis. Além das consultas, a startup também oferecia nesses veículos atendimentos mais especializados, como exames diagnósticos e mini centros cirúrgicos. “A unidade é customizada de acordo com a necessidade da região e das comunidades, porque o gargalo da saúde sempre foi nosso principal alvo”, diz.
Na outra ponta, está a vantagem econômica para instituições médicas, que passaram a estender serviços e equipamentos para mais de um lugar ao mesmo tempo. “Isso criou uma inteligência na área da saúde que ainda não existia”, diz.
Trajetória da empreendedora
A mudança de curso levou Kikawa a chamar Iseli Reis para entrar no negócio. Com experiência na elaboração de espaços médicos, ela era a candidata perfeita. Na parte operacional do negócio, a arquiteta ficou responsável pelos projetos dos hospitais móveis por 11 anos.
O distanciamento de posições de liderança, porém, logo teve fim. De uma hora para a outra, Reis foi incubida de assumir o cargo de CEO da Fleximedical após a trágica morte de seu primo, assassinado durante um assalto na grande São Paulo em 2018.
“Não sabia nada além do operacional, mas me provei em assumir essa missão”, diz. “Claro que tive de aprender sobre gestão de negócios. Estudei, me cerquei de mentorias e acelerações. Foi o que me capacitou e preparou um novo olhar para a empresa, mas sem perder o propósito inicial. O propósito é o que dá as forças”.
Já na cadeira de presidente, Reis promoveu um choque de gestão na empresa. Em 2018, a Fleximedical se abriu para o mercado — a empresa até então tinha apenas um cliente, fazendo unidades médicas para uma única empresa.
Confira na íntegra a matéria publicada em 14 de dezembro:
https://exame.com/negocios/ceo-por-acaso-ela-assumiu-apos-morte-tragica-do-primo-e-levou-negocio-familiar-ao-sucesso/